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Pastor é condenado a 25 anos de prisão por estuprar menina de 12 anos, no PR

Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças Um pastor foi condenado a 25 anos de prisão em regime fechado por ter est...

Pastor é condenado a 25 anos de prisão por estuprar menina de 12 anos, no PR
Pastor é condenado a 25 anos de prisão por estuprar menina de 12 anos, no PR (Foto: Reprodução)

Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças Um pastor foi condenado a 25 anos de prisão em regime fechado por ter estuprado uma menina de 12 anos entre 2018 e 2019. Na época, do crime, o homem tinha 46 anos e era responsável pela igreja que a criança frequentava. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), ele abusou da vitima dentro de um carro, em rodovias próximas a Borrazópolis, no norte do Paraná, e também na casa dele, que fica próximo a um loteamento na mesma cidade. A sentença foi publicada na última terça-feira (4). Além da prisão, também foi determinado que o pastor pague R$ 10 mil em indenização por danos causados à menina. O g1 teve acesso ao documento da sentença, mas o nome dele não será divulgado por motivos de segurança à vítima. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maringá no WhatsApp De acordo com o promotor Gabriel Thomaz, a denúncia contra o pastor foi oferecida em dezembro de 2020. Ele respondeu em liberdade durante todo o processo. Para o promotor, foi comprovado que o homem se aproveitava da posição de líder religioso para conquistar a confiança da vítima e evitar suspeitas por parte da família. Na época, o homem prometeu um celular e uma mesada à vítima, como forma atraí-la. Na decisão, o juiz considerou a pratica como um agravante para aumentar a pena imposta. O g1 entrou em contato com a defesa do pastor, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Ainda cabe recurso da decisão. A sentença será cumprida após o processo transitar em julgado - quando a decisão judicial se torna definitiva. Leia também: Homens que saíram de SP para cobrar dívida no PR: Polícia montou força-tarefa para analisar dados que baseiam investigação Apreensão de 18 fuzis: Grupo que enviava fuzis ao Rio de Janeiro é descoberto no Paraná durante investigação da Polícia Federal Homem morto por tiro ao subir em muro: vizinho é condenado a 19 anos de prisão Vitima foi abusada com 12 anos, entre 2018 e 2019. Banco de dados Abusos aconteceram no carro, na casa dele e na igreja Na sentença, consta que a criança passou por um procedimento de escuta especializada com psicólogos. Durante o depoimento, a menina disse que conheceu o pastor na igreja em que ela e a família frequentavam. Segundo a vitima, o pastor sempre se demonstrou "afetivo". Durante uma campanha de oração na igreja, o pastor chamou a menina para conversar no escritório e perguntou sobre a vida sexual dela. Ainda conforme a sentença, depois disso, a vítima contou que passou a ser chamada pelo homem para passear de carro e frequentemente recebia mensagens dele no celular para "puxar papo". A menina disse em depoimento que considerava que as conversas eram normais, pois admirava o pastor e acreditava ter uma amizade com ele. “Ele disse que queria ser meu amigo. Eu achava ele um bom pai, um bom pastor, pelo que ele ensinava, eu achava ele muito correto”, disse a vítima, em depoimento. A jovem também relatou que o pastor sempre pedia para que ela apagasse as mensagens. Em depoimento, a vítima também contou que a primeira vez em que foi na casa do pastor, disse a ele que estava procurando emprego e ele teria oferecido a oportunidade dela varrer o imóvel que seria alugado posteriormente. Chegando lá, a vítima contou que o pastor a beijou, passou as mãos nela e pediu para que ela fizesse sexo oral nele. De acordo com a investigação, tudo aconteceu no banheiro do imóvel, onde havia apenas uma janela alta. “Era sempre assim, onde ninguém via, onde não tinha prova”, contou a vítima. As carícias e beijos também aconteceram na igreja quando ninguém estava por perto, segundo a menina. Como o caso foi descoberto O caso veio à tona quando, posteriormente, a menina contou a um namorado sobre o que tinha acontecido. Conforme o depoimento dela, ele também frequentava a igreja e fez com que ela contasse sobre a situação à madrasta e ao pai. O caso chegou ao pastor, que negou o que havia aconteceu. Posteriormente, um denúncia pelo Disque 100 fez o caso chegar ao Conselho Tutelar da cidade e à Polícia Civil. “Ele falou pra eu falar o menos possível pro Conselho Tutelar e disse que preferia ser preso por homicídio do que por um crime desses”, contou a vítima. Infância despedaçada: como curar o trauma do abuso sexual? VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

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